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Principais Tendinites que acometem os corredores

 

Os tendões são estruturas fibrosas, com pouca vascularização, pois recebem pouco aporte sanguíneo. Eles têm como principal função transmitir a força gerada pelos músculos aos ossos, determinando os movimentos do nosso corpo. As inflamações que ocorrem nos tendões podem ser denominadas tendinites.


As causas que podem gerar um processo inflamatório sobre o tendão são diversas. Entre os corredores podemos citar: Falta de alongamento e flexibilidade de algum grupo muscular, aquecimento inadequado ou inexistente antes de atividades esportivas, excesso de movimentos repetitivos, sobrecarga dos treinamentos e calçados inadequados.


As tendinites se manifestam através de dores localizadas próximas as articulações. Geralmente são dores difusas que podem aparecer após uma atividade física intensa ou em atividades simples como andar, abaixar, subir e descer escadas. O diagnóstico é realizado através das queixas do atleta ou paciente através de palpação do local da dor, presença de calor e rubor (vermelhidão) no local. Além disso, exames de ultrassom e ressonância magnética podem ser empregados.


Entre as tendinites mais comuns que acometem os corredores podemos citar:


Tendinite de Calcâneo (AQUILES)

Também conhecida como tendinite de Aquiles, é a lesão inflamatória mais comum entre os corredores e acomete o tendão dos músculos da panturrilha (Tríceps Sural) e as dores se localizam na região posterior do calcanhar. Essa lesão pode ocorrer por insuficiência e/ou desequilíbrio muscular da panturrilha, excesso e/ou aumento da carga de treinamento e uso de calçados inadequados para a prática esportiva, como por exemplo, aqueles sem elevação do calcanhar.


Tendinite Patelar

Lesão conhecida como tendinite do saltador, geralmente associada a atletas de vôlei e basquete, nos últimos anos tem aumentado entre muitos corredores. Acomete o tendão do músculo anterior da coxa (Quadríceps) e as dores são localizadas bem abaixo do osso patelar. Esse tipo de lesão pode ocorrer por movimentos repetitivos, excesso de treinamento e desequilíbrio dos músculos da coxa. Pode também estar associada com o desalinhamento dos membros inferiores como: joelho valgo (desalinhamento lateral dos joelhos), quadris largos (principalmente em mulheres) e pé plano (Chato).


Tratamento e prevenção

O Tratamento Fisioterapêutico tem início cerca de 3 a 7 dias após a consulta e prescrição medicamentos contra inflamação. O Fisioterapeuta inicialmente realiza o tratamento analgésico e anti-inflamatório com recursos de eletroterapia e após a resolução da dor e do processo inflamatório começa a segunda etapa do tratamento, que visa o reequilíbrio muscular através de alongamentos e fortalecimentos.


Na última etapa, o objetivo é corrigir possíveis alterações posturais e passar orientações sobre calçados mais adequados, se necessário. Nessa fase também é iniciado um treino leve do gesto esportivo com o atleta e após alguns testes funcionais ocorre a liberação para treinos e prática esportiva.

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